. Live Earth - Por um Desen...
. POR UMA SOCIEDADE MAIS JU...
. WebQuest
Não resisti a colocar aqui este vídeo que nos pode fazer reflectir.
Num mundo globalizado, onde a difusão da informação e do conhecimento se tornou maciça, onde o desenvolvimento científico e tecnológico se dá de forma acelerada e contínua, não se pode negar a importância das novas Tecnologias de Informação e Comunicação e suas aplicações, assim como as implicações de sua aplicabilidade nos processos educacionais. Neste contexto, é interessante lembrar os princípios que fundamentam as acções no processo educativo e tentar enquadrar os desafios apresentados aos educadores para a utilização crítica das TIC em processos de construção de conhecimento. Tem que se compreender que é fundamental que os educadores utilizem práticas fundamentadas, planeando o processo ensino-aprendizagem, tendo real percepção dos objectivos que elaboram, saibam o que querem que o aluno alcance, pois só assim poderão escolher as metodologias, métodos e técnicas para as práticas pedagógicas avaliando as necessidades, desafios, possibilidades e limitações que surgem com a utilização das TIC. Neste sentido a incorporação das inovações tecnológicas na educação só se justifica se promover a melhoria da qualidade do ensino, possibilitando aos alunos a construção de conhecimentos, não bastando, por isso, que a Escola esteja bem apetrechada, do ponto de vista tecnológico, para que o ensino tenha qualidade, é necessário que se promovam situações e acções mediadoras, de interacção, onde os alunos possam ter a oportunidade de aprender, contribuindo para o seu desenvolvimento. Criatividade, inovação e diversificação das situações de construção do conhecimento são, por isso, os desafios que se fazem ao professor. Também o acesso e a utilização das TIC precisa generalizar-se e nada melhor os alunos acederem-lhes no Ensino Básico. Neste sentido é com bom grado que se vê a iniciativa de atribuir um tempo de noventa minutos ao ensino das TIC, no oitavo ano, começando mais cedo os alunos a desenvolver competências que no seu dia-a-dia se tornam fundamentais.
Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas, deu início à “Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”. A questão da sustentabilidade do nosso planeta está no centro das atenções da disciplina de Ciências Naturais, constituindo-se esta como espaço privilegiado para formar cidadãos conscientes e interventivos que reconhecem a importância de actuar ao nível do Sistema Terra, de forma a não provocar desequilíbrios e cidadãos que contribuem para uma gestão regrada dos recursos existentes, garantindo assim um desenvolvimento sustentável. A nossa dependência, por exemplo de recursos energéticos como o petróleo e o carvão, tem muitas contrapartidas ambientais, além de que esses recursos caminham para quantidades preocupantemente baixas, gerando resíduos por vezes devastadores. Desta forma, os educadores de Ciências Naturais podem e devem ter um papel de destaque em incutir nos alunos as questões Ambientais, actuando sobre eles numa idade fulcral, onde ainda é possível mudar atitudes comportamentais, que seguramente se reflectirão numa sociedade futura. Assim se poderá garantir que os alunos, futuros cidadãos, desenvolvam uma atitude crítica e tomem decisões fundamentadas sobre os problemas ambientais, bem como dêem valor às vantagens da reciclagem e reutilização de materiais de modo a evitar a contaminação do ar, solo e água e o esgotamento dos recursos naturais. Neste sentido é de louvar a iniciativa Live Earth, o Concerto que envolve 7 continentes, 150 artistas e 24 horas de música no dia 07/07/2007, para sensibilizar todo o planeta para os problemas ambientais e de uma vez por todos se reflicta e desenvolva a consciência de que cada um de nós precisa agarrar esta causa!
Muitos são os vídeos educativos que ajudam para essa sensibilização.Perante os avanços sociais, científicos e tecnológicos do século do século XXI, tantas vezes pensamos que mais facilmente a igualdade de direitos e oportunidades é uma realidade, no entanto isso não é verdade, como pode ser constatado no vídeo http://www.youtube.com/watch?v=EVV_I-FHNTg
No entanto é importante que as políticas de inclusão se desenvolvam e ponham o conhecimento ao serviço de uma sociedade mais justa. Neste sentido parece-me que faz todo o sentido o trabalho desenvolvido pela UTAD e que é digno de ser divulgado!
Lembrando António Gedeão:
Não há, não,
Duas folhas iguais em toda a criação.
Ou nervura a menos, ou célula a mais,
Não há, de certeza, duas folhas iguais.
Mas que as nossas diferenças apenas enriqueçam esta sociedade e a tornem verdadeiramente justa!
Em
Enquanto educadores somos instigados a lidar com questões técnico-científicas que terão impactes extraordinários na sociedade e na vida de cada cidadão. Neste sentido, é fundamental que acompanhemos a sua evolução de forma a podermos ajudar os nossos alunos, utilizemos estratégias e recursos actuais e motivadores e ao mesmo tempo, consigamos falar a "mesma linguagem".
Ao longo deste segundo semestre, na disciplina de Educação e Tecnologias Multimédia muitos foram os conteúdos, metodologias e estratégias que para mim constituíram uma novidade. Já tinha feito formação contínua na área e tenho consciência que só explorando se consegue desenvolver competências na área das TIC, mas sem dúvida, há uns meses atrás nada sabia sobre Blogs, WebQuest, Hot Potatoes e até em Power Point consegui desenvolver competências.
Mas como só fazendo se descobrem as dificuldades, a elaboração da WebQuest foi muito interessante. A escolha do tema, a pesquisa e selecção dos sites, o aspecto visual, a elaboração da tarefa, tudo isso exige preocupação, no entanto pode ajudar a implementar uma aula diferente e motivadora, onde os alunos podem desenvolver competências de pesquisa, selecção e organização de informação e ao mesmo tempo adquiram e compreendam os conteúdos programáticos.
Não se trata apenas de inovação, trata-se, sobretudo de ir ao encontro dos interesses dos nossos alunos e de lhes desenvolver o gosto pela aprendizagem, ensinando-os a utilizar toda a informação que têm ao seu dispor.
A Internet é um mundo muitas vezes fascinante, mas é importante que conheçamos alguns dos perigos, de forma a conseguir usufruir apenas daquilo que se nos apresenta de positivo. São vários os sites que nos dão dicas de segurança e segui-las à risca é uma opção sensata, sendo de lembrar que:
1 – Devemos proteger o computador
2 – Não fornecer senhas
3 – Devemos estar atentos à barra de endereços por onde navegamos e verificar se o endereço digitado não mudou de navegação
4 – Cuidado com os pagamentos que realizamos, certificando-nos da procedência do site e em caso de desconfiança não efectuar o pagamento
5 – Cuidado com os dados pessoais que fornecemos
6 – Cuidado com os sorteios fáceis e ofertas tentadoras
7 – Cuidado com os programas de invasão, a curiosidade é explorada pelos falsários
8 – Não abrir e-mails vindos de desconhecidos
Para os encarregados de educação que desejam supervisionar mais de perto o que os seus educandos pesquisam existe software que impede o acesso a conteúdos inapropriados, bloqueia a pesquisa nos motores de busca a palavras consideradas maliciosas, impede o funcionamento de jogos perigosos, regista as páginas visitadas, regista as conversas do Messenger, aplica tempos de navegação e é virtualmente indetectável. No entanto, o mais importante é que as crianças e jovens sejam alertadas para os perigos que correm e os seus encarregados de educação e professores procurem manter-se atentos.
Para mais informação:
httt://www.internetsegura.org
http://www.seguranet.crie.min-edu.pt/segura/
Numa perspectiva construtivista, é fundamental conhecer as ideias prévias dos nossos alunos e ir ao encontro dos seus interesses, dando grande importância à sua evolução. As estratégias poderão as mais diversificadas, entre as quais os trabalhos de grupo, resolução de problemas, discussões, debates, role playing, tomada de decisões.
Neste sentido é importante que prestemos atenção às imensas potencialidades das tecnologias de informação e comunicação. Por exemplo as WebQuest (ou Aventuras na Web) são um exemplo de actividades educativas que proporcionam aos professores uma estratégia de integração curricular da Internet, suportada por uma exploração orientada dos recursos da Web. Propostas por Bernie Dodge em 1995, as WebQuest surgem como estratégia inovadora, fundamentada na psicologia cognitiva e construtivista, indo ao encontro de preocupações e necessidades dos professores, facilitando os processos de desenvolvimento de um conjunto de competências essenciais e transversais, definidas no quadro da recente reorganização curricular do Ensino Básico.
A WebQuest é uma pesquisa orientada, podendo ser multidisciplinar, na qual todas ou algumas informações, com as quais os alunos vão trabalhar, têm origem na Internet. Centra-se na resolução de um problema ou inquérito, com a utilização de múltiplos recursos.
Existem dois níveis de WebQuest:
WebQuest curta – cujo objectivo é a aquisição e a integração dos conteúdos. Deve ser planeada para ser executada em uma a três aulas.
WebQuest longa – em que o objectivo consiste na ampliação e consolidação dos conteúdos. Depois de completar a WebQuest, o aluno terá analisado profundamente um conjunto de conhecimentos, transformando-os de forma a apresentar o resultado dessa aprendizagem. Pode durar de uma semana a um mês de trabalho escolar.
Devem conter as seguintes partes:
Introdução – onde se fornecem algumas informações de fundo. Deve ser motivadora e desafiante para os alunos, levando-os a empenharem-se na WebQuest.
Tarefa – a qual deve ser exequível e interessante.
Processo – descreve os passos para a realização da tarefa.
Recursos – conjunto de fontes de informação necessárias à execução da tarefa.
Avaliação – onde se especifica a forma como o trabalho vai ser avaliado.
Conclusão – encerra a investigação, mostrando o que os alunos aprenderam e encoraja a novas experiências.
Neste sentido as WebQuest são um excelente instrumento de aprendizagem, que permite aos alunos, de uma forma prática, desenvolverem a autonomia, a capacidade de pesquisa, selecção, recolha e organização de informação, desenvolverem competências no âmbito das TIC, debaterem ideias, participarem em debates, resolverem problemas e desta forma tornarem-se cidadãos críticos e interventivos.
Perante o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação, um dos desafios é colocá-las ao serviço da Educação, contribuindo para o sucesso educativo dos nossos alunos.
O Programa Hot Potatoes é um conjunto de seis ferramentas, desenvolvidas pela equipa da University of Victoria CALL Laboratory Research and Development, que possibilitam a elaboração de seis tipos básicos de exercícios interactivos, utilizando páginas da web. A interactividade dos exercícios é obtida através do uso de JavaScript. O código do Java, em Março de 2007 ficou disponível para todos, permitindo criar aplicações, alterar o código-fonte de aplicações ou integrar linhas de código noutras aplicações que não tenham o código Java.
No entanto, no programa Hot Potatoes, apesar do JavaScript ser utilizado na construção dos exercícios, a vantagem é que não é necessário saber JavaScript para utilizar as aplicações.
Neste sentido é possível elaborar materiais interactivos, de interesse e validade actual, óptimos para utilizar nas aulas de Ciências Naturais.
O programa é formado por seis módulos – cinco de criação e um de compilação:
JCross – onde se podem elaborar palavras cruzadas;
JMix – ordenação de palavras de uma frase;
JCloze – cria exercícios de texto lacunar (texto com espaços em branco para preencher;
JQuiz – questionários de escolha múltipla, de selecção múltipla, verdadeiro/falso, ou de resposta curta;
JMatch – associação de pares ou ordenação de frases;
The Masher – compila os ficheiros de diversos exercícios e cria uma página de índice com ligações para cada um dos ficheiros.
A utilização deste programa tem imensas vantagens, pois todos eles estão projectados para que quase todos os elementos das páginas possam ser personalizados e se perceber de HTML ou JavaScript, pode alterar tudo o que deseje, nos exercícios ou no formato de página web.
Tem também a vantagem de ser interactivo e o aluno poder receber feed-back do trabalho que realizou, o que, normalmente, é muito motivador para o aluno.
O professor poderá também receber um relatório do desempenho do aluno.
Para quem trabalha numa instituição educativa sem fins lucrativos, poderá utilizar o Hot Potatoes, sem quaisquer encargos. Nesse site, para além de poder fazer o download do ficheiro, também encontra um ficheiro de apoio que pode ser muito útil.
Existem outros programas que permitem criar puzzles, jogos com sons, palavras cruzadas – http://webardora.net , ou legendar imagens – http://educalim.com/ .
Como se pode verificar, o importante é mantermo-nos actualizados e colocarmos as tecnologias ao serviço da Educação, com certeza ajudar-nos-ão a contribuir para o sucesso dos nossos alunos.
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